Nosso mundo está vivênciando uma gigantesca transformação, para se ter uma idéia, na Economia do Conhecimento as empresas extraem grande parte de seus rendimentos do conhecimento humano, onde as informações geradas por ele se transformam em capital sendo uma das maiores fontes riqueza da atualidade.
Há um século atrás, quem imaginaria que a marca do refrigerante mais consumido em todo o mundo valeria mais que todo o restante da corporação?
Na Velha Economia os profissionais cobiçados eram os técnicos especialistas, na Nova Economia os generalistas são muito mais atrativos. Basta fazer uma analogia com o telefone, não basta discar-falar-desligar-atender-falar-desligar, é necessário falar bem (muito bem), em três idiomas (que tal quatro ou cinco), entender o funcionamento do aparelho (vale a pena ir mais adiante, conhecer estrutura técnologica da companhia telefônica), poderiamos fazer uma lista gigantesca.
A robotização das fábricas cortou vários postos de trabalho, em breve, serão as posições intermediárias, segundo o físico Michio Kaku, os trabalhos como agentes de viagem, corretagem de imóveis, de ações ou de seguros, entre outros, poderão ser feitos pelos computadores (em alguns casos, já podem), são atividades repetitivas que requerem apenas cálculo. Sendo assim, meu colega, caso não tenha caído a ficha, corra (bem depressa) senão você será uma carta fora do baralho.
Os realizadores dessa nova era, deverão saber administrar-se a si mesmos, preparar um projeto de vida tendendo fazer uma contribuição para a humanidade. Para isso, felizmente ou infelizmente você deve aprender a dizer “não”, estabelecer prioridades e principalmente ter consciência de onde quer chegar.
Atualmente a expectativa de vida profissional está próxima dos 70 anos. As constantes transformações não permitem prever o que ocorrerá com o MBA ou Pós-Graduação que você cursa hoje, isso quer dizer, prepare-se para mais de uma carreira.
A propósito, tudo o que é novo um dia fica velho, no futuro estaremos falando sobre a Era dos Sonhos, já parou para pensar: “Vinte e cinco anos de casamento?!”, para muitos parece um S-O-N-H-O, mas essa fica para uma próxima oportunidade.
